
Brasil insiste no erro de construir sem planear, diz presidente do Sinaenco
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Para José Roberto Bernasconi, do Sindicato de Arquitetura e Engenharia Consultiva, a solução para acelerar obras da Copa é "planear investimentos"
Para José Roberto Bernasconi, do Sindicato de Arquitetura e Engenharia Consultiva, a solução para acelerar obras da Copa é "planear investimentos"
José Roberto Bernasconi, presidente regional do Sinaenco e membro do Consic/Fiesp
Para evitar o atraso de diversas obras, não só nos estádios, mas também de infraestrutura, deveriam ter sido feitos planeamentos e projetos de engenharia antes de as construções serem iniciadas pelo país, analisou nesta terça-feira (10/04) o presidente do Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), José Roberto Bernasconi.
A avaliação de Bernasconi, que também é membro do Conselho Superior da Indústria da Construção da Fiesp (Consic), seria óbvia não fosse o histórico de obras mal sucedidas no Brasil, por falta de planeamento, que geram problemas de mobilidade urbana nas grandes cidades do país.
“No Brasil, os construtores reclamam por serem mal vistos e as obras pararem. O que é verdade, mas, por outro lado, é preciso planear o jogo antes e só depois fazer a licitação da obra”, argumentou Bernasconi durante reunião com empresários e membros do Consic na Fiesp.
O engenheiro reiterou que é de responsabilidade da construção e da arquitetura elaborar estudos, planos e programas para “boas obras”, acrescentando que um item indispensável em qualquer planeamento é o estudo do impacto socioambiental.
“Aqui no Brasil insistimos em contratar obras sem projetos. Continuamos a fazer as coisas de forma errada e queremos ter resultados diferentes. O projeto de engenharia vai dar eficiência na aplicação de recursos”, alertou o presidente regional do Sinaenco.
Preparação
Doze cidades preparam-se para receber os jogos da Copa 2014. As obras envolvem a reforma de estádios para adequação ao padrão estabelecido pela Fifa e a construção de novas arenas, além de reformas em trechos viários e a criação de novos trajetos e linhas para o transporte.
De acordo com o Portal 2014, criado pelo Sinaenco e outras empresas do ramo de construção e tecnologia, dos 12 estádios que estão sendo reformados ou construídos, cinco apresentam andamento da obra abaixo do esperado para o período: Arena da Baixa, em Curitiba; Arena Pernambuco, em Grande Recife; Estádio das Dunas, em Natal; Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre; e Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo.
José Roberto Bernasconi, presidente regional do Sinaenco e membro do Consic/Fiesp
Para evitar o atraso de diversas obras, não só nos estádios, mas também de infraestrutura, deveriam ter sido feitos planeamentos e projetos de engenharia antes de as construções serem iniciadas pelo país, analisou nesta terça-feira (10/04) o presidente do Sindicato Nacional de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), José Roberto Bernasconi.
A avaliação de Bernasconi, que também é membro do Conselho Superior da Indústria da Construção da Fiesp (Consic), seria óbvia não fosse o histórico de obras mal sucedidas no Brasil, por falta de planeamento, que geram problemas de mobilidade urbana nas grandes cidades do país.
“No Brasil, os construtores reclamam por serem mal vistos e as obras pararem. O que é verdade, mas, por outro lado, é preciso planear o jogo antes e só depois fazer a licitação da obra”, argumentou Bernasconi durante reunião com empresários e membros do Consic na Fiesp.
O engenheiro reiterou que é de responsabilidade da construção e da arquitetura elaborar estudos, planos e programas para “boas obras”, acrescentando que um item indispensável em qualquer planeamento é o estudo do impacto socioambiental.
“Aqui no Brasil insistimos em contratar obras sem projetos. Continuamos a fazer as coisas de forma errada e queremos ter resultados diferentes. O projeto de engenharia vai dar eficiência na aplicação de recursos”, alertou o presidente regional do Sinaenco.
Preparação
Doze cidades preparam-se para receber os jogos da Copa 2014. As obras envolvem a reforma de estádios para adequação ao padrão estabelecido pela Fifa e a construção de novas arenas, além de reformas em trechos viários e a criação de novos trajetos e linhas para o transporte.
De acordo com o Portal 2014, criado pelo Sinaenco e outras empresas do ramo de construção e tecnologia, dos 12 estádios que estão sendo reformados ou construídos, cinco apresentam andamento da obra abaixo do esperado para o período: Arena da Baixa, em Curitiba; Arena Pernambuco, em Grande Recife; Estádio das Dunas, em Natal; Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre; e Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo.
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